Depressão ou tristeza?

A Depressão é uma condição que afeta pessoas de todas as idades ou classes sociais em todo o mundo, sendo considerada como o “mal do século”. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram de depressão.

Cabe esclarecer que a Depressão é diferente de tristeza. A tristeza passa, como oscilação de humor de curta duração frente aos desafios da vida cotidiana. Todavia, a Depressão fica ali, de vigia, um quadro de longa duração e com intensidade moderada

ou grave. Tirando o brilho e vivacidade de qualquer experiência.

É comum que a pessoa em grande sofrimento sinta perdas na disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2021), cerca de 700 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano, sendo a quarta causa de morte mais recorrente entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

Caracterizada pela diminuição do interesse e prazer pela vida, gerando angústia e frustração, algumas vezes sem um motivo aparente. Outros sintomas comuns são: perda de energia para atividades rotineiras, alterações do sono, variação de peso (ganho ou perda), fadiga, dificuldade de concentração, culpa excessiva, baixa autoestima e diminuição da libido.

Na Depressão pode manifestar sensações de vazio e mal estar, bem como apresentar alterações fisiológicas, sintomas psicossomáticos, como baixas no sistema imune e o aumento de processos inflamatórios.

O acompanhamento psicológico pela abordagem da psicanálise busca compreender a causa, e não somente silenciar os sintomas da depressão. Busca-se promover o surgimento do sujeito, pois ao “falar” sobre esse vazio, a pessoa tem um lugar para expressar suas angustias e sua dor, e dessa forma, conhecer melhor sobre si mesmo.

O acompanhamento psicológico promove desenvolvimento junto com o paciente, refletindo assim, mudanças no estilo de vida e sua posição diante do mundo. Portanto, auxiliando em um “saber sobre si mesmo”, autoconhecimento, reintegração social e desejo pela vida.